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25 de Abril de 2024

Barroso: ‘Mudar para voto impresso seria inútil para conter discurso de fraude’


O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira (14), durante a cerimônia de lançamento de uma campanha do tribunal sobre a segurança e transparência da urna eletrônica, que a mudança para o voto impresso seria “inútil relativamente ao discurso da fraude”.

“Esse é um discurso político. Nos Estados Unidos, havia voto impresso e boa parte dos que defendem o voto impresso no Brasil disseram que houve fraude nas eleições dos Estados Unidos. Então, ficaríamos no mesmo lugar”, afirmou Barroso na cerimônia.

O lançamento da proposta acontece um dia após o aniversário de 25 anos do uso da urna eletrônica e também da instalação de uma comissão na Câmara dos Deputados que vai analisar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tornaria o voto impresso obrigatório, da deputada Bia Kicis (PSL-DF).

O presidente do TSE disse que, se a proposta for aprovada e promulgada, as instituições deverão cumprir a decisão do Congresso Nacional, mas citou quatro “inconveniências” do método.

A primeira seria o custo, que já foi estimado em cerca de R$ 2 bilhões para a impressão do voto. “O Congresso é o lugar para avaliar se esse é um bom momento para fazer esse investimento”.

A segunda seria o perigo da quebra de sigilo do voto. Em terceiro, ele citou uma experiência em 2002 em que cerca de 6% das urnas tiveram voto impresso.

“Não funcionou bem, houve filas, atrasos, aumento dos votos brancos e nulos, emperramento das impressoras, não foi uma boa experiência. Temos um largo relatório relatando essa experiência de implantação do voto impresso”.

Por fim, ele citou o risco de judicialização das eleições. “Ninguém precisa disso, o poder emana do povo e não dos juízes, precisamos que as urnas falem, e não o Poder Judiciário também nisso”, declarou.

(Fonte: CNN Brasil)


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6 Comentários

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Seria um grande retrocesso, mas não me surpreenderia. continuar lendo

Retrocesso porque Dr? continuar lendo

@gabrielafeitosaadv tudo é eletrônico / digital (bancos, processos judiciais, trabalho). Voltar ao papel, horas de apuração, contagem manual, é retrocesso e não garante que não haverá fraude, inclusive, me parece mais fácil jogar um monte de cédulas pré-preenchidas numa urna física do que adulterar os resultados eletrônicos. continuar lendo

Dr. Maico o sistema bancário brasileiro é o mais moderno do mundo.

Uma comparação entre a tecnologia bancária e a tecnologia do sistema eleitoral seria mais ou menos como o carro do Fred Flintstone e o mais avançado ônibus espacial.

No entanto NÃO confiamos no sistema bancário pois para cada transação de pagamento ou depósito queremos um recibo ou evidência para AUDITAR nosso saldo no final do dia.

Não confiaríamos se o banco apresentasse apenas a totalização.

Logo parece justo que possamos ter a mesma garantia nas urnas. continuar lendo

@fernandolazarini até onde eu sei, é possível auditar a urna, quer dizer, no início da votação é impressa a zerésima e no final a totalização. Gasto de energia enorme ficar discutindo a volta do voto impresso. continuar lendo

BOA TARDE
O voto impresso ou não, se for para fraudar vai fraudar. Agora, mudar vai dá azo para dizer que todas as eleições foram fraudadas. Assim, tem que ter segurança e responsabilidade com dinheiro do povo. continuar lendo